Bolo de anos

Ontem foi o meu aniversário. Este foi o melhor presente. 

Pizza

Um dos estagiários do atelier (um suiço chamado Oliver) descobriu um forno na faculdade de Arquitectura (CEPT) e decidiu convidar toda a gente para um jantar de pizza. Ele tratou da lenha e da massa e o resto ficou nas nossas mãos, uns trouxeram vegetais, outros queijo, outros peperoni e fez-se pizza em forno de lenha.

International Studio

O International Studio começou esta semana (com um jantar no atelier). Cerca de 40 alunos de várias universidades europeias vêm durante 2 meses fazer um projecto em Ahmedabad. Desta vez vêm estudar como se pode densificar a cidade.
Ahmedabad foi fundada em 1411 pelo Sultão Ahmed Shah, na cidade antiga ainda existe dessa época um forte, uma mesquita e várias portas de entrada na cidade. A cidade que se desenvolveu junto desta cidadela é muito densa, com ruas estreitas e orgânicas, orientadas Norte-Sul para que haja sempre sombra nas ruas. A cidade nova, que se desenvolveu do outro lado do rio Sabarmati, tem ruas largas e edifícios altos e afastados do limite da rua, é uma cidade muito pouco densa mas que continua a crescer e a estender os seus limites. A parte nova da cidade não se adequa ao clima mas a cidade antiga tem problemas de salubridade. Por isso a solução para o desenvolvimento da cidade, além de melhorar as infraestruturas da cidade antiga, talvez passe por densificar a nova cidade, criar espaços públicos com escala para serem habitados e adequados ao clima quente e seco de Ahmedabad.
Durante estes dois meses estes estudantes vão fazer um projecto especifico para uma área da cidade mas pensando como este pode ser um exemplo para futuras intervenções que melhorem a qualidade de vida em Ahmedabad.
O atelier tem proposto algumas visões para o futuro de Ahmedabad, com melhores transportes públicos, jardins e ligações pedonais (http://sangath.org/urban-design-and-planning.html). 

Galeria

Na galeria, onde a partir desta semana o International Studio vai trabalhar, há uma árvore. É uma galeria comprida com algumas janelas para o exterior (o edifício é parcialmente enterrado e por isso as janelas vêm os pés das pessoas que passam), com uma clarabóia continua que traz luz de sul e com esta árvore que marca o fim da galeria e que traz um bocadinho do mundo de fora para dentro.

E as escadas multiplicaram-se. Têm um espelho de cada lado. Agora quando se entra na galeria vê-se o reflexo das escadas por trás dos armários. E quando se sobe vê-se infinitas escadas dos dois lados.

Chá das 4

A hora do chá (tchai) é por volta das 4, alguém entra no atelier a gritar Tchai!! e passados alguns minutos saímos para o jardim. O chá é com leite e especiarias, talvez uma mistura de influências inglesas e tradições indianas. Apesar de gostar de tchai acabo quase sempre por beber café.

O trabalho pára por 15-20 minutos e aproveitamos para por a conversa em dia e apanhar um bocadinho de sol. 

Escadas III

As escadas estão quase acabadas, afinal servem dois propósitos: chegar ao piso de cima (a outro nível da biblioteca e a uma zona de serviços) e para dividir a galeria.